Avatar: Frontiers of Pandora chegou para ressuscitar a franquia após anos de silêncio pós-lançamento do filme original. Desenvolvido pela Ubisoft, o jogo promete uma experiência imersiva no universo de Avatar, trazendo uma história original e repleta de referências aos filmes.
Inicialmente, muitos esperavam apenas um “Far Cry” com a temática de Avatar, mas a Massive Entertainment surpreendeu, entregando muito mais do que isso. O jogo oferece uma aventura de mundo aberto, com exploração, combate à distância e bases inimigas, tudo em um cenário deslumbrante.
Embora não vamos nos aprofundar na história para evitar spoilers, Avatar: Frontiers of Pandora proporciona uma jornada única e emocionante, que cada jogador deve experimentar por si mesmo.
Para saber mais sobre essa incrível aventura, confira nosso review completo!
Agradecimento a Ubisoft Brasil pelo envio da Key para acesso a Avatar: Frontiers of Pandora!
Um novo lado de Pandora
No cenário vasto e impressionante da lua de Pandora, Avatar: Frontiers of Pandora mergulha os jogadores em uma narrativa emocionante e repleta de aventuras.Ao explorar a Fronteira Ocidental, um continente inexplorado nos filmes, os jogadores assumem o papel de um Na’vi com uma história única: treinado pelos humanos, mas agora lutando ao lado de sua própria espécie contra as forças invasoras da RDA.
Os três clãs de Na’vi que habitam esse novo território trazem consigo suas próprias tradições e modos de vida, criando um cenário diversificado e fascinante para os eventos do jogo. Como membro do clã Sarentu, você embarca em uma jornada para unificar essas diferentes facções e liderá-las em uma luta pela liberdade de Pandora.
Embora a história apresente reviravoltas e momentos de conflito emocionantes, alguns elementos podem parecer previsíveis. No entanto, a força do jogo reside em seus personagens cativantes e na imersão do mundo de Pandora, que é ricamente detalhado e visualmente deslumbrante.
Fazendo o básico, mas bem feito
Neste ponto, surgem potenciais conflitos, pois, embora o jogo apresente um ciclo de jogabilidade semelhante ao de Far Cry, com um protagonista Na’vi, encontramos uma variedade de atividades, incluindo confrontos contra bases e seres humanos, coleta de itens, melhoria de habilidades, caça de animais e materiais para criação de itens. As armas principais dos Na’vi são o arco e flecha, embora nosso protagonista, treinado por seres humanos, também tenha acesso a armas pesadas humanas, como metralhadoras e lança-foguetes. No entanto, a jogabilidade com o arco é mais gratificante, proporcionando uma abordagem mais primitiva.
Assim como na narrativa de Avatar, enfrentamos os seres humanos, percebidos como os mais dominadores e perversos do mundo. Os inimigos incluem soldados simples com metralhadoras, trajes mecânicos para maior proteção, máquinas voadoras que oferecem suporte aéreo com metralhadoras e mechas. Apesar da variedade de inimigos, a experiência muitas vezes se resume a enfrentar desafios semelhantes repetidamente, com a necessidade crescente de poder de fogo para atingir seus pontos fracos.
Semelhante a Far Cry, o jogo apresenta missões simples e pouco elaboradas, como limpar áreas de inimigos e retomar o controle. Infelizmente, algumas características marcantes dos filmes não são exploradas, como a capacidade de usar a natureza agressiva de Pandora a seu favor, convocando grandes animais selvagens para auxiliar ou contando com aliados em missões de exploração. Isso limita o jogo a um ciclo repetitivo de atirar, se esconder e fabricar flechas.
Não há um sistema de experiência para avançar de nível ou recompensas por derrotar inimigos da RDA. O jogo incentiva os jogadores a melhorarem seus equipamentos e habilidades para enfrentar os desafios cada vez mais difíceis, já que os inimigos podem ser implacáveis, resultando em mortes frequentes.
pandora é um lugar maravilhoso
Os jogadores se sentem atraídos por esta aventura principalmente devido à possibilidade de explorar a vastidão de Pandora e sua fauna alienígena. O destaque do jogo reside nesse mundo vasto, com uma grande variedade de ambientes familiares aos fãs. Podemos percorrer grandes florestas, montanhas flutuantes e vastas planícies, todos meticulosamente criados pela Massive. É evidente que James Cameron aprovou todo o visual apresentado.
Desde o início, os jogadores se sentirão familiarizados, pois a grande floresta onde começamos nossa jornada é essencialmente uma réplica do que vimos nos filmes. A Floresta Kinglor oferece um visual deslumbrante, com rios, cachoeiras e uma densa e magnífica floresta, repleta de grandes árvores e plantas.
A reprodução detalhada da flora e fauna dos filmes em Avatar: Frontiers of Pandora é notável, com campos repletos de plantas peculiares, insetos gigantes e vinhas neon em cavernas. A exploração oferece uma variedade de biomas, cada um com sua própria vida selvagem e recursos. Das densas florestas de Kinglor às vastas Planícies Superiores, cada área renova a aventura com sua beleza única.
A exploração se torna ainda mais fascinante quando desbloqueamos os Ikran, as montarias voadoras, permitindo uma exploração infinita pelos ambientes. Agora, podemos alcançar o topo de cachoeiras, montanhas flutuantes e plataformas RDA. Os Ikran também facilitam a resolução de quebra-cabeças e a travessia de grandes áreas, evitando a necessidade de percorrer longos labirintos para alcançar itens.
Os biomas de Pandora do jogo são afetados pela presença de instalações RDA, evidenciando a interferência humana através de áreas poluídas e estruturas desproporcionais aos Na’vi. Todos os biomas seguem um ciclo dia-noite, proporcionando experiências visuais únicas, especialmente durante a noite, quando o céu estrelado e as luas são especialmente cativantes. O jogo oferece um excelente modo foto para os jogadores capturarem momentos únicos à sua maneira.
VEredito final
Prós:
- Gráficos
- Personagens cativantes
- Exploração
- Uma recriação perfeita de Pandora
Contras:
- Sistema pode se tornar monótono após algumas horas.
- Os vilões aparecem pouco na história
- Pouca variação de inimigos
Avatar: Frontiers of Pandora: vai além de ser apenas um Far Cry com skin de Avatar, mostrando o compromisso da Ubisoft com a nova geração. Apresenta uma Pandora visualmente deslumbrante, com uma variedade impressionante de flora e fauna, especialmente ao explorar livremente com voo. Embora o combate possa se tornar repetitivo, especialmente após várias horas, jogar cooperativamente com um amigo pode tornar a experiência mais agradável. Para os fãs de James Cameron e de Avatar, o jogo oferece uma nova narrativa canônica e aprofunda a cultura dos Na'vi e seus clãs. – George Rodrigues
Deixe um comentário