Akimbot me chamou a atenção quando percebi que se tratava de um jogo de plataforma e aventura, trazendo consigo quebra-cabeças, exploração e muitos desafios de plataformas. É impossível não gostar de algo, certo? Me apaixonei ainda mais quando percebi que o título se trata de uma grande homenagem aos grandes jogos de plataformas da era PS2.
Vem comigo nesse review pra saber todos os detalhes dessa aventura robô que é cativante e tem um potencial gigantesco!
Mais um cientista maluco, né?
Em Akimbot, a narrativa gira em torno de Exe, um robô fora da lei com habilidades únicas de combate, e Shipset, um drone bem humorado e companheiro. O enredo inicia com Exe preso em um transporte de prisioneiros, onde conhece Shipset, que acaba por libertá-lo. Juntos, eles se veem na missão de salvar o mundo de uma ameaça iminente: um cientista louco que pretende dominar o universo com um exército de robôs. Embora essa narrativa possa parecer ultrapassada e já muito utilizada, ela se encaixou extremamente bem em Akimbot, trazendo muito de Ratchet & Clank.
A dinâmica entre Exe e Shipset é o núcleo da história, com suas interações humorísticas e tensas formando o coração do enredo. Shipset frequentemente quebra a quarta parede e faz comentários irônicos sobre as mecânicas de jogo e clichês do gênero.
Apesar de algumas falhas, como diálogos que podem parecer forçados e um desenvolvimento de personagens limitado, a história mantém o jogador engajado com uma combinação de ação e comédia. A trama avança através de uma série de missões e desafios, proporcionando um pano de fundo divertido e dinâmico para a jogabilidade principal.
Muitas plataformas e ação!
Akimbot oferece uma jogabilidade que combina combate com plataformas, algo bem parecido com Ratchet & Clank. O jogo é estruturado em seções de exploração e combate, fazendo com que o jogador passe por grandes desafios de plataformas e intensos combates.
Os mundos são diversificados e detalhados, conectados por uma rede de tubos que facilita a navegação entre áreas. Cada planeta possui um design único, incentivando a exploração e a descoberta de segredos que estão escondidos.
Exe, o protagonista, possui uma grande variedade de armas e habilidades. As armas incluem rifles de assalto, rifles de precisão e lança foguetes, todas com munição infinita, porém, possuem um sistema de superaquecimento, limitando o jogador a não sair apenas atirando. Além das armas de fogo, Exe possui habilidades de combate corpo a corpo e movimentos como esquiva e corrida.
Além disso, o jogo apresenta uma variedade de missões que vão desde combates intensos até desafios de plataformas e minigames de hacking. Os minigames de hacking incluem quebra-cabeças que desafiam a memória e a lógica, enquanto as seções de condução, que vão desde veículos simples até naves espaciais, adicionam variedade à experiência.
Akimbot também se destaca por suas mecânicas de combate personalizáveis e desafiadoras, com inimigos e chefes que exigem adaptação de estratégias. Por se tratar de um jogo de plataforma e combate, o seu grau de dificuldade não é elevado, tornando-se uma aventura bem acessível para todos.
Homenageando os clássicos
Akimbot é uma grande homenagem aos jogos de plataforma da era PS2, mas trazendo um visual mais moderno. A arte é vibrante e cartunesca, capturando o charme dos clássicos, enquanto as tecnologias atuais melhoram a apresentação com efeitos de iluminação, partículas e pós processamento refinados.
O design detalhado dos personagens e ambientes mantém a estética retrô com um toque de modernidade. As animações são suaves, e a direção de arte trabalha cuidadosamente, proporcionando uma experiência visualmente agradável e nostalgicamente familiar.
Em termos de desempenho, Akimbot roda de forma fluida no PS5, com poucos problemas técnicos. A maior parte do tempo, a taxa de quadros se mantém consistente, o que é crucial para a jogabilidade baseada em plataformas e combate rápido.
Seus problemas não tiram o seu brilho
Akimbot enfrenta alguns problemas que podem impactar a experiência geral. Certos diálogos do jogo soam forçados, transformando momentos de humor que poderiam ser legais em algo irritante. Além disso, a narrativa principal se revela rasa, apresentando um vilão cientista maluco com uma profundidade tão limitada quanto o desenvolvimento dos personagens.
Outro problema notável é a câmera, especialmente durante as seções de condução. Ela tende a se mover automaticamente, mas com atraso, o que pode complicar a navegação e a ação precisa. Além disso, alguns pequenos problemas de queda de frames me atrapalharam durante jogada, não foram constantes, mas por certos momentos tive esse desprazer.
Esses problemas podem não afetar todos os jogadores da mesma forma, mas são aspectos que podem diminuir a qualidade geral da experiência de Akimbot.
Agradecimento a Plaion que nos enviou o jogo para a realização do review!
Veredito Final
- Jogabilidade variada
- Excelentes sessões de plataforma
- Design de cada mundo
- Excelente desempenho no PS5
- História sem profundidade
- Personagens rasos
- Diálogos forçados e sem sentido
- Problemas com a câmera em certas sessões
Akimbot
Veredito
Akimbot é um jogo que celebra os grandes clássicos de plataforma da era PS2, trazendo nostalgia e modernidade em um pacote acessível e divertido. Apesar de suas falhas, como a narrativa rasa e alguns problemas técnicos, o charme dos personagens, o design dos mundos e a jogabilidade envolvente fazem de Akimbot uma experiência cativante. Se você é fã de jogos de plataforma e aventura, especialmente com uma pitada de ação e humor, Akimbot merece sua atenção. Pode não reinventar o gênero, mas certamente entrega uma aventura que é difícil de não gostar.
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