Review | Astor: Blade of the Monolith

Astor: Blade of the Monolith apresenta um mundo misterioso e tradicional, focando em Astor, que encontra uma poderosa espada e adquire habilidades únicas. A aventura começa quando Astor e um amigo exploram ruínas e encontram criaturas enigmáticas chamadas Hiltsik. Este encontro desencadeia uma jornada ligada a uma antiga profecia e revela a história do povo de Astor e sua conexão com os Diokek, seres animados por máscaras de madeira.

Embora a narrativa seja intrigante, é superficial. Ela explora o passado e a tradição dos Diokek e dos Makers, mas negligencia o desenvolvimento do mundo atual e dos personagens. Personagens além de Astor são pouco desenvolvidos, aparecendo apenas para avançar a trama, o que sacrifica a profundidade no desenvolvimento dos personagens contemporâneos em favor dos eventos passados.

Um grande destaque na sua narrativa, vem por parte do narrado que fornece contexto em diversas situações, além de enriquecer a narrativa do mundo. Esta narração aprimora a experiência atmosférica, embora o jogo pudesse ter se beneficiado de uma exploração mais aprofundada desse método de contar histórias.

image-12-1024x576 Review | Astor: Blade of the Monolith

Simples, mas entretém

Astor: Blade of the Monolith oferece uma jogabilidade divertida, centrada em combate dinâmico e exploração. O sistema de combate combina ataques rápidos com uma espada, parry, e habilidades mágicas chamadas runas. Os jogadores podem desbloquear várias runas e armas ao longo do jogo, permitindo diferentes estilos de combate. O personagem principal, Astor, também possui um sistema de upgrades que permite melhorar suas habilidades e atributos.

O mundo de Astor é semi-aberto, apresentando biomas variados e visualmente impressionantes, como montanhas nevadas e cavernas cristalinas. Cada área é oferece belos detalhes, oferecendo ambientes ricos para explorar. Os jogadores podem descobrir segredos, enfrentar inimigos e resolver quebra-cabeças ao longo do caminho. A diversidade dos biomas mantém a experiência fresca e visualmente estimulante.

As quests em Astor variam entre missões principais que avançam a narrativa e tarefas secundárias que muitas vezes envolvem coletar itens ou derrotar inimigos. Embora as missões principais apresentem um enredo intrigante, as missões secundárias tendem a ser mais simples e repetitivas, como buscar itens ou eliminar criaturas. Embora o mundo aberto incentive a exploração, algumas atividades podem parecer um pouco superficiais e sem muito engajamento.

image-11-1024x576 Review | Astor: Blade of the Monolith

Entregando o básico

Astor: Blade of the Monolith apresenta um estilo visual bonito e distinto, com biomas variados e detalhados. As texturas e o design de ambientes são impressionantes, destacando montanhas nevadas, florestas exuberantes e cavernas cristalinas. No entanto, alguns elementos gráficos, como a vegetação, podem parecer um pouco inconsistentes, com alguns detalhes que parecem faltando. Apesar disso, o mundo é visualmente atraente e bem construído.

A trilha sonora de Astor complementa bem a atmosfera do jogo, apresentando faixas que capturam a essência das diversas áreas exploradas. A música é envolvente e se adapta aos momentos de ação e exploração, ajudando a imergir o jogador na experiência.

O jogo enfrenta alguns problemas técnicos típicos de produções indie. A qualidade do áudio é inconsistente. Também há relatos de bugs menores e problemas de design na interface, que podem tornar a navegação nos menus menos agradável. Além disso, o sistema de plataforma não é tão refinado, o que pode frustrar em algumas seções.

Agradecimento a tinyBuild pelo envio do jogo para produção do Review!

Prós:

  • Atmosfera do jogo
  • Jogabilidade divertida
  • Visualmente atrativo
  • Trilha Sonora

Contras:

  • Narrativa superficial
  • Missões secundárias repetitivas
  • Problemas técnicos
  • Interface

Astor: Blade of the Monolith: oferece uma experiência divertida e visualmente atraente, com um sistema de combate dinâmico e uma narrativa envolvente, embora superficial. Enquanto os pontos fortes do jogo são suficientes para entreter, a falta de desenvolvimento profundo da história e dos personagens, assim como algumas questões técnicas, podem frustrar jogadores que buscam uma experiência mais rica e imersiva. No geral, é uma proposta interessante que entrega o básico, mas que poderia ter explorado seu potencial mais a fundo. George Rodrigues

6.5
von 10
2024-07-15T15:18:44-0300
Avatar de George Rodrigues

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *