Review | Diablo IV: Vessel of Hatred

Diablo é uma das maiores franquias do jogos e isso é inegável, sendo Diablo II um dos maiores marcos da história dos jogos. Com o sucesso absoluto da franquia, sempre que algo novo é anunciado a expectativa sempre vai lá em cima, certo? Com Diablo IV não foi diferente e o jogo chegou sendo bem avaliado pela crítica e por muitos fãs, porém, ainda parecia faltar algo, mais conteúdo e com o tempo a Blizzard foi acrescentando novos desafios e caçadas para os jogadores, até o lançamento de Vessel of Hatred, a primeira expansão paga de Diablo IV.

Vessel of Hatred chega expandindo a narrativa de Neyrelle, mas principalmente trás novos desafios, uma nova classe e mais vida ao jogo! Eu vou te explicar nesse review como essa expansão torna Diablo IV ainda melhor e promete um futuro promissor para o título.

image-30 Review | Diablo IV: Vessel of Hatred

Uma bela expansão

A DLC Vessel of Hatred dá continuidade à narrativa de Diablo IV, seguindo a trajetória de Neyrelle, que carrega a Pedra da Alma de Mephisto. A história se desenrola na nova região de Nahantu, lar da icônica cidade de Kurast. Enquanto Neyrelle luta contra a corrupção de Mephisto, os jogadores devem impedi-lo, enfrentando uma facção mais radical da Catedral da Luz. Essa expansão não apenas aprofunda a lore do jogo, mas também introduz novos personagens e desafios em áreas como a Kurast Undercity e o Dark Citadel, revitalizando a experiência de combate.

No centro da jogabilidade está a nova classe Natispírito, caracterizada por um estilo ágil e baseado em artes marciais. Os jogadores podem escolher entre quatro Espiritos Guardiões, cada um oferecendo uma experiência de combate única: Jaguar, Gorila, Águia e Centopeia. Além disso, a expansão traz mecânicas inovadoras como os Runewords, que permitem combinações de runas para aprimorar habilidades, e os Mercenários, aliados que possuem suas próprias árvores de habilidades, oferecendo novas estratégias e táticas em combate.

A progressão foi reformulada, com o nível máximo elevado para 60 e conteúdo endgame expandido, incentivando a exploração e a repetição de atividades. Além disso, várias novas atividades, como as áreas de Cidade Subterrânea de Kurat e a Cidadela Sombria, que oferecem desafios de combate únicos e recompensas. Os jogadores podem participar de eventos dinâmicos, explorar novas masmorras e enfrentar chefes com mecânicas distintas.

image-29-1024x576 Review | Diablo IV: Vessel of Hatred

Suas qualidades superam todos os obstáculos!

Apesar das muitas melhorias e novas adições, Vessel of Hatred também apresenta alguns problemas que podem impactar a experiência. A estrutura da campanha, embora envolvente, pode se tornar repetitiva nas missões pós jogo, resultando em atividades que parecem estar lá só por estar.

Além disso, a inteligência artificial dos Mercenários é bem inconsistente, comprometendo a estratégia em combate em certas situações. Além disso, pelo valor cobrado e para uma experiência ainda mais completa a quantidade de conteúdo oferecido poderia ser maior, já que algumas mecânicas e ambientes parecem reutilizados. Por fim, com a chegada da expansão, o jogo sofre com alguns problemas de balanceamento, mas com pequenas atualizações isso pode ser corrigido. Apesar dos problemas, embora significativos, não apagam o brilho da expansão, que ainda assim consegue enriquecer o mundo e a jogabilidade de Diablo IV.

Agradecimento a Activision que nos enviou a expansão para a produção do review!

Veredito Final

Pontos Positivos
  • A narrativa em volta da história de Neyrelle
  • Nova classe Natispírito
  • Mecânica de Mercenários
  • Novas áreas a serem exploradas
Pontos Negativos
  • As missões se tornam repetitivas com o tempo
  • Inconsistência na IA dos mercenários
  • Pequenos problemas de balanceamento.

Diablo IV: Vessel of Hatred

Publisher: Activision
Console: Playstation 5

História
90%
Jogabilidade
90%
Conteúdo Extra
85%
Desempenho
95%
Audiovisual
90%

Veredito


90%

Vessel of Hatred é uma expansão que enriquece Diablo IV com uma boa narrativa e novas mecânicas de combate, como a classe Natispírito e os Mercenários. Embora enfrente alguns problemas, como repetitividade nas missões e inconsistências na IA, ela oferece uma experiência sólida com novas áreas e desafios. Para os fãs da série, vale a pena explorar Nahantu e descobrir as profundezas da corrupção de Mephisto, apesar de algumas áreas que poderiam ser mais bem desenvolvidas.

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