Review | Lollipop Chainsaw RePOP

Lollipop Chainsaw RePOP é uma remasterização – bem porca – do título originalmente lançado para PS3 em 2012. O jogo é uma aventura hack’n’ slash que tem uma protagonista chamada Juliet, uma jovem líder de torcida de 18 anos que enfrenta zumbis. O jogo trás consigo um humor exagerado e diversas referências pops da época, além de uma excelente trilha sonora.

Porém, aqui nós vamos analisar a nova versão de Lollipop Chainsaw e saber se realmente vale a pena e o que mudou da versão original.

Vem comigo nesse review conferir tudo que uma líder de torcida maluquinha pode oferecer.

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Zumbis & Juliet

Lollipop Chainsaw RePOP traz de volta a excêntrica jornada de Juliet Starling, uma líder de torcida de uma família incomum que secretamente combate zumbis. No dia de seu aniversário de 18 anos, Juliet enfrenta um surto zumbi que ameaça sua cidade e seu namorado, Nick, que é mordido e salvo apenas como uma cabeça viva após um ritual mágico realizado por Juliet. Juntos, Juliet e Nick enfrentam hordas de zumbis para salvar a cidade.

A história é marcada por um tom exagerado, repleta de humor, diálogos vulgares e referências pop dos anos 2010, mantendo um equilíbrio surpreendente entre leveza e alguns poucos momentos mais serios. Embora a trama seja claramente exagerada e não se leve a sério, ela ainda consegue criar uma conexão entre Juliet e Nick.

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Uma serra elétrica, uma cabeça e muitos zumbis

A jogabilidade de Lollipop Chainsaw RePOP combina combate hack ‘n’ slash com movimentos de líder de torcida, destacando o estilo de luta de Juliet. O jogo possui sete fases com visuais únicos, cada uma com temas, inimigos e desafios próprios. O jogador aprende a utilizar combinações de ataques com os pompons para atordoar inimigos e a motosserra para eliminar zumbis. Apesar da motosserra ser a arma principal, seu uso contínuo deixa Juliet vulnerável, exigindo um equilíbrio entre habilidades.

Juliet tem movimentos especiais como o salto acrobático para reposicionamento e o uso da cabeça de Nick com habilidades distintas. Novas habilidades e combos são desbloqueados com medalhas coletadas, que também servem para comprar melhorias e extras. Embora as fases sejam variadas, a repetição torna o jogo previsível, especialmente nos minigames obrigatórios, como Zombie Basketball e Zombie Baseball, que se tornam mais frustrantes do que divertidos.

Os inimigos variam em tipos e padrões de ataque, mas o design é simples e pouco explorado. As batalhas contra chefes, que poderiam ser épicas, acabam decepcionando, com movimentos previsíveis e pouca resistência, resultando em combates rápidos e pouco memoráveis.

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Um remaster bem abaixo da média

Visualmente, Lollipop Chainsaw RePOP recebeu uma atualização gráfica que moderniza o jogo mantendo todo o exagero do jogo original. Os modelos de personagens e zumbis estão um pouco mais detalhados, com animações melhoradas. O uso de cores saturadas e efeitos visuais intensos ainda estão presentes no jogo, enquanto o desempenho técnico, com framerate estável, garante uma jogabilidade fluida.

A trilha sonora é um dos destaques, combinando músicas licenciadas de rock e pop com composições originais de Akira Yamaoka, criando uma atmosfera energética que mantém o jogador engajado. As músicas refletem perfeitamente a ação frenética e o humor do jogo, tornando-se uma parte essencial da experiência e elevando o apelo do combate e das fases.

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Poderia ser melhor

Lollipop Chainsaw RePOP apresenta algumas melhorias técnicas, como ajustes na câmera e na velocidade dos ataques, tornando o combate mais fluido e menos desgastante como na versão de PS3. A inclusão de um modo automático para QTEs é uma boa adição, visto que os QTEs do jogo são muitos e não adicionam nada na jogabilidade! Além disso, novas opções cosméticas para Juliet, como cores de cabelo e artes na galeria, ampliam a personalização e extras do jogo.

No entanto, o remaster ainda carrega problemas do jogo original, como os longos e repetitivos minigames. Pequenos bugs gráficos e inimigos travados ou realizando breaking dance acontece ocasionalmente também, nada que vá estragar sua experiência, mas você percebe que o jogo não recebeu o devido cuidado que merecia.

Além disso, para quem for jogar ele em português vai perceber um grande problema de localização, as legendas vão estar em português, porém todos os menus do jogo estão em inglês, mostrando que fizeram um péssimo trabalho nesta parte.

Por fim, a gente percebe que essa revitalização do jogo não passa de uma maneira de ganhar dinheiro e tentar atrair novos fãs. O jogo manteve a mesma lista de troféus do PS3 e com as mesmas artes, nem nisso inovaram ou trabalharam. Poderiam ter tido um cuidado maior, porém, o jogo ainda é divertido.

Agradecimento a Dragami Games que nos enviou o jogo para a produção do review.

Veredito Final

Pontos Positivos
  • Combate é divertido
  • Humor e referências pop
  • Trilha sonora
  • Melhorias técnicas em relação ao original
Pontos Negativos
  • História sem profundida
  • Problemas de localização
  • Bugs com os inimigos
  • Poucas melhorias em relação ao original
  • Repetitividade

Lollipop Chainsaw RePOP

Publisher: Dragami Games
Console: Playstation 5

História
60%
Jogabilidade
80%
Audiovisual
70%
Extras
60%
Inovação
70%
Desempenho
80%

Veredito

Lollipop Chainsaw RePOP é uma remasterização que, apesar de manter o humor e a trilha sonora envolventes do jogo original, falha em oferecer uma experiência renovada significativa. A atualização gráfica e as melhorias técnicas são bem-vindas, mas os problemas persistentes como a repetitividade, o design simples dos inimigos e a má localização prejudicam a qualidade geral. Embora o jogo ainda seja divertido e tenha seus momentos de charme, a falta de inovação e o aparente descaso em alguns aspectos técnicos fazem com que a versão RePOP pareça mais uma tentativa de reaproveitamento do que um verdadeiro upgrade.

70%
Avatar de George Rodrigues

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