Awaken – Astral Blade é mais um jogo do projeto chinês da Sony chamado “China Hero Project”, esse metroidvania chega mostrando que o projeto tem um grande potencial e coisas boas estão por vir.
Esse novo título que trás uma mistura de elementos futuristas e natureza, além de uma trama cheia de nuances e finais alternativos.
Confira nesse reviews, detalhes sobre esse novo metroidvania.

Descubra os segredos mais profundos
Awaken – Astral Blade se passa em Horace Island, onde Tania, uma jovem biônica, é enviada por seu pai para investigar uma misteriosa energia chamada Karpas. À medida que Tania explora a ilha, descobre segredos sobre civilizações extintas, mutações e sua própria origem. O enredo é bem estruturado, com uma narrativa que se desenrola conforme o jogador avança. Além disso, o jogo possui múltiplos finais, incentivando a exploração e a repetição para descobrir todas as nuances da história e a lore por trás de cada coletável que se pega.

Metroidvania em sua essência, mas poderia ser melhor
Em Awaken – Astral Blade, as habilidades de Tania são fundamentais para a jogabilidade dinâmica. O sistema de combate é baseado em combos fluidos, permitindo que os jogadores realizem ataques rápidos e potentes. Tania começa com uma espada e, conforme avança, desbloqueia novas armas, como uma foice e um martelo, cada uma oferecendo um estilo de combate único.
A evolução do personagem ocorre por meio de um robusto sistema de árvores de habilidades, dividido em duas categorias: combate e habilidades passivas. A árvore de combate permite desbloquear melhorias específicas para ataques, como aumento de velocidade ou potência. Já a árvore passiva oferece benefícios permanentes, como regeneração de saúde ou resistência a danos. Essa dualidade permite que os jogadores personalizem Tania de acordo com seu estilo de jogo.
Os inimigos apresentam desafios variados, exigindo que os jogadores usem estratégias diferentes e adaptem suas habilidades. O combate é responsivo, com uma sensação de fluidez que permite transições rápidas entre ataques e esquivas. No entanto, a falta de feedback visual e sonoro em algumas interações pode diminuir a satisfação em combate.
Explorar Horace Island é crucial, pois o mundo é repleto de segredos e caminhos alternativos que oferecem Aethers, a moeda do jogo, e upgrades. Isso incentiva os jogadores a revisitar áreas já exploradas, aumentando a profundidade da experiência.

Estilo de arte que encanta
Awaken – Astral Blade apresenta visuais bonitos e bem feitos, com um estilo artístico que combina elementos futuristas e naturais. O design dos personagens e ambientes é rico em detalhes, tornando cada área da ilha um prazer de explorar.
Além disso, o jogo apresenta uma ótima otimização, permitindo altas taxas de quadros e proporcionando uma experiência fluída, sem delays ou travamentos para os jogadores. Algo já esperado por ser um título bem simples.

Falta algo mais
Apesar de suas qualidades, o jogo enfrenta alguns problemas. A primeira é a falta de feedback sonoro e visual nos combates. Os efeitos sonoros podem parecer apagados e não conseguem transmitir a sensação de impacto esperada durante os ataques.
Além disso, as reações dos inimigos aos ataques, especialmente os movimentos finais, podem ser decepcionantes, dando a impressão de que eles não sentem os golpes, o que pode tirar um pouco da imersão.
Agradecimento a ESDigital Games que nos enviou o jogo para a produção do review!
Veredito Final
- Boa narrativa com múltiplos finais
- Jogabilidade fluída e bem dinâmica
- Árvore de habilidades robusta
- Exploração e mapa muito bem feito
- O combate não entrega um feedback sonoro e visual
- Trabalho sonoro limitado
- Animações dos inimigos é fraca e sem vida
Sonic x Shadow Generations
Veredito
Awaken Astral Blade é uma experiência envolvente com uma rica lore e jogabilidade fluida, mas a ausência de feedback nos combates impede que alcance seu potencial máximo. Um ótimo jogo, mas com espaço para melhorias.
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