Desde o anúncio de Reynatis eu fiquei curioso para saber o caminho que o jogo levaria. Mesmo com sua simplicidade no aspecto visual, eu me mantive empolgado, visto que gráficos não são tudo. Nesse review eu vou te mostrar os pontos centrais de Reynatis, seus erros e todo seu potencial desperdiçado.
Será que vale a pena? Vem comigo!
Um grande potencial
Reynatis nos transporta para uma versão distópica de Tóquio, onde a magia é temida e os usuários mágicos são perseguidos. A narrativa gira em torno de Marin, um mago rebelde, e Sari, uma policial com poderes mágicos. O enredo aborda temas como opressão e preconceito, explorando as tensões entre a autoridade e aqueles que buscam liberdade. Embora a premissa seja intrigante, a execução deixa a desejar. Momentos emocionantes são frequentemente ofuscados por um ritmo apressado e quests secundárias que não aprofundam adequadamente as questões dramáticas. O potencial da narrativa é claro, mas a falta de desenvolvimento consistente impede que ela realmente ressoe.
Divertido, mas…
A jogabilidade de Reynatis é um dos seus pontos altos, apresentando um sistema de combate dinâmico que combina ataques básicos, esquivas e um sistema de Supressão e Liberação. Em modo de Supressão, o jogador não pode atacar, mas pode contra-atacar para recuperar mana, enquanto em Liberação pode desferir ataques devastadores. Essa mecânica adiciona uma camada estratégica ao combate, especialmente em batalhas contra chefes desafiadores. No entanto, a sensação de controle pode ser um pouco “flutuante”, o que pode frustrar durante momentos de alta intensidade.
Faltou capricho
Visualmente, Reynatis é uma mistura de estilos. Os efeitos de magia são impressionantes e o design artístico possui um charme particular, mas a execução técnica é desigual. Os modelos de personagens e os ambientes às vezes lembram jogos da geração PS3, o que pode desapontar em um título lançado para consoles mais modernos. As animações de corrida e as expressões faciais durante diálogos podem parecer rígidas, tirando um pouco da imersão. O contraste entre a arte 2D vibrante e a 3D mais fraca é notável e pode ser uma barreira para a apreciação completa do mundo apresentado.
Uma jornada limitada
Apesar de suas qualidades, Reynatis enfrenta diversos problemas. A fragmentação do mapa de Tóquio em áreas pequenas resulta em longos tempos de carregamento e limita a sensação de exploração. Além disso, a repetitividade de algumas missões secundárias e a falta de conteúdo significativo fora do combate podem levar à fadiga do jogador. Embora o sistema de malícia, que mede a percepção pública dos protagonistas, seja interessante, ele poderia ser melhor desenvolvido para criar uma experiência mais envolvente.
Agradecimentos a NIS America que nos enviou o jogo para a produção do review!
Veredito Final
- Jogabilidade dinâmica e divertida
- Efeitos visuais para as mágias
- Narrativa possui bons temas
- Ritmo apressado
- Exploração limitada
- Gráficos abaixo dos jogos atuais
Reynatis
Veredito
Reynatis apresenta uma premissa intrigante e uma jogabilidade envolvente, mas sua execução inconsistente e falta de desenvolvimento narrativo comprometem a experiência geral. Embora ofereça momentos de diversão, o jogo não atinge todo o seu potencial, deixando o jogador com uma sensação de que poderia ter sido muito mais. Ideal para quem busca ação, mas pode decepcionar aqueles que esperam uma narrativa profunda e bem trabalhada.
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