Review | Shoulders of Giants: Ultimate

Em Shoulders of Giants: Ultimate, o universo enfrenta uma ameaça devastadora: a Entropy, uma força maléfica que corrompe planetas e destrói seus ambientes naturais. Para combater essa catástrofe, um grupo improvável de heróis se une. A história segue um sapo pilotando um robô, enquanto um sábio coruja com habilidades psíquicas organiza a equipe para restaurar a ordem no cosmos.

A trama é simples, focando na missão de limpar os planetas infestados pela Entropy e restaurar o ambiente natural. Cada planeta possui torres corrompidas que, quando destruídas, revelam a beleza original da região e geram borboletas que restauram a saúde. Por fim, os jogadores enfrentam uma variedade de monstros e grandes chefes, com o objetivo final de salvar o universo da destruição iminente.

Shoulders of Giants combina ação, roguelite e shooter com uma mecânica de controle dupla: o jogador alterna entre o sapo e o robô. O sapo possui ataques de longo alcance e pode usar de cura e lasers, enquanto o robô é eficaz no combate corpo a corpo, empregando ataques de choque e escudos temporários. O jogo oferece uma variedade de armas, de espadas a armas de fogo, permitindo diversas opções táticas. A progressão é gerida por um sistema de upgrades que melhora saúde e poder de ataque.

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Repetitividade e problemas técnicos

Shoulders of Giants: Ultimate enfrenta desafios notáveis em seu design de gameplay, comuns a muitos jogos roguelike. A jogabilidade se torna repetitiva após algumas horas, e o combate e a progressão acabam sendo monótonos. O calor acumulado é perdido em falhas, e a geração aleatória de inimigos e a falta de visibilidade aumentam a dificuldade.

Embora o jogo ofereça um modo cooperativo online para até quatro jogadores, ajustando a dificuldade e o número de inimigos, a experiência pode se tornar cansativa e repetitiva, mesmo com amigos. A ausência de um mapa dificulta a navegação em ambientes grandes e verticais, e a mecânica de combate pode parecer desajeitada devido ao atraso nas entradas e problemas de câmera. Além disso, a interface para trocar equipamentos no hub é pouco prática, tornando o processo tedioso.

Além disso, o jogo também sofre com problemas de desempenho, especialmente durante efeitos de partículas intensos, resultando em quedas de frames.

Agradecimento a Moving Pieces Interactive que nos enviaram o jogo para a produção do Review!

Veredito Final

Pontos Positivos
  • Entrega um bom roguelite
  • Alternar entre o sapo e o robô proporciona estratégias variadas
  • Variedade de Armas
  • Modo Cooperativo
Pontos Negativos
  • Repetitividade
  • Sensação de Estagnação
  • Alguns pequenos bugs visuais
  • História sem profundidade

Shoulders of Giants: Ultimate

Publisher: Moving Pieces Interactive
Console: Playstation 5

História
50%
Jogabilidade
69%
Conteúdo Extra
69%
Desempenho
70%
Audiovisual
42%
0%

Veredito

Shoulders of Giants: Ultimate apresenta uma proposta interessante com sua combinação de mecânicas e estilos de jogo, mas enfrenta desafios significativos em termos de repetitividade e controle. Embora ofereça uma experiência cooperativa e diversas opções táticas, a falta de variedade nas missões e a sensação de estagnação podem diminuir o entusiasmo com o tempo. O jogo pode ser divertido em sessões mais curtas ou em cooperação, mas pode não manter o interesse por períodos prolongados.

50%
Avatar de George Rodrigues

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