Viewfinder é um jogo de quebra-cabeça curto, mas cativante, se une sem esforço aos ranks de jogos bem projetados como Portal e The Tales Principle, com suas mecânicas simples, mas envolventes. O conceito central gira em torno de transformar imagens 2D em projeções 3D no mundo do jogo, oferecendo uma experiência única e satisfatória de resolução de quebra-cabeças.

O jogo começa introduzindo fotos predefinidas como ferramentas, transitando gradualmente para dar aos jogadores sua própria câmera para capturar imagens de qualquer ângulo. Este momento de empoderamento permite soluções criativas de problemas, semelhante à liberdade concedida ao disparar ambos os tipos de portais em Portal. Viewfinder equilibra habilmente a complexidade, fornecendo os desafios certos no momento certo.

O objetivo de cada estágio é alcançar um teletransportador, introduzindo obstáculos como baterias e fios em rede. Os quebra-cabeças começam simples, mas combinam elementos de maneira inteligente para encorajar os jogadores a criar soluções tanto diretas quanto inovadoras. O conceito de capturar momentos se estende além de atributos físicos, adicionando uma dimensão temporal que aprimora a profundidade dos quebra-cabeças.

Viewfinder mantém um forte senso de descoberta, introduzindo novos temas e construindo sobre as mecânicas aprendidas. Além disso, a brevidade do jogo, cerca de quatro horas, assegura uma experiência focada e envolvente, perfeita para ser concluída em uma única sessão.

Enquanto o aspecto de resolução de quebra-cabeças se destaca, a narrativa deixa a desejar. A história se desenrola em uma simulação, conduzida por dois pesquisadores em busca de uma solução para a crise de seu mundo. Guiada por Cait, um gato de IA adorável, a narrativa carece de impacto, não conseguindo evocar emoção em sua conclusão. Os personagens secundários são esquecíveis, diminuindo o impacto potencial do mundo intrigante que construíram.

Agradecimento a Thundeful Games pelo envio do jogo para a criação do review!

Veredito Final

Prós:

• Mecânica central simples, mas deliciosamente complexa.
• Ritmo constante de desafios
• Confiança nos jogadores para criar suas próprias soluções.
• Cait, o gato – excelente companheiro.

Contras:

• A narrativa pode não prender todos os jogadores