Review – PS5 | Flint: Treasure of Oblivion

Flint: Treasure of Oblivion introduz os jogadores ao sombrio e carismático mundo da pirataria, assumimos o comando do Capitão Flint acompanhado do seu fiel amigo Billy em busca de grandes tesouros. A história é bem simples e retrata bem o tema da pirataria. Começamos perdidos em alto-mar, famintos, sedentos e sem esperança de resgate. Porém, poucas horas de jogo revelam uma narrativa mais complexa: encontramos diversos figurões, montamos nossa tripulação e embarcamos em uma jornada repleta de tesouros e traições.

A história é relativamente curta e dividida em capítulos. Durante os diálogos e cenas, painéis de quadrinhos ilustram cada momento. Essa atmosfera criada pelas cenas em quadrinhos é única e vibrante, com muito humor negro e cheia de figurões. Flint é um personagem carismático e cheio de humor, mas não pense que ele é um herói. Assim como Jack Sparrow, ele pensa apenas em seus objetivos e acaba se tornando um anti-herói.

A jogabilidade apresenta um sistema bem feito de RPG com elementos de tabuleiro e TCG. Cada movimento e ataque depende de rolagens de dados, o que adiciona uma grande camada de RNG a cada jogada. Além disso, conseguimos melhorar nossa tripulação aprimorando suas habilidades de combate e diversos atributos dos membros. O sistema de cartas (TCG) é extremamente bem feito e funcional, servindo como base para criarmos um deck para cada situação enfrentada. Isso exige estratégia e conhecimento sobre o que utilizar em cada momento.

Por fim, a exploração é um totalmente limitada já que estamos em uma aventura totalmente linear através de cidades, cavernas e ilhas em busca de soluções para nossos problemas e principalmente, tesouros.

Uma mistura de gêneros bem feita

Flint: Treasure of Oblivion é um jogo extremamente bem feito e cativante graficamente, principalmente por seu estilo artístico inspirado em HQs. Repleto de painéis de quadrinhos, ilustrações detalhes e que ganham vida na Unreal Engine 5, o jogo se destaca visualmente. Toda a arte é bem expressiva e contribui para atmosfera que o mundo da pirataria possui, principalmente com ambientes bem detalhados, sejam em ilhas, cidades ou até mesmo em alto mar. Junte isso aos personagens que são bem detalhados e possuem caracteristicas proprias, o jogo te imerge de forma profunda.

Infelizmente, nem tudo em Flint é perfeito. O jogo possui uma péssima otimização, principalmente durante grandes batalhas. Em confrontos com mais de 10 piratas por exemplo, eu cheguei a ter problemas com lentidão e atraso para gerenciar o movimento dos meus personagens. Além disso, grandes batalhas são visualmente complexas e geral confusão, dificultando a identificação de aliados e inimigos.

Quanto as batalhas, uma vez que já tenha aprendido o sistema de combate, elas podem se tornar frustrantes e repetitivas pelo fator RNG não ajudar, precisando refazer diversas ações várias vezes.

Agradecimento a Microids que nos enviou o jogo para a produção do review!

Veredito Final

Pontos Positivos
  • História imersiva e com bons personagens
  • Estilo artístico inspirado em HQs
  • Sistema de combate estratégico e envolvente
  • Recria bem a atmosfera da pirataria
  • Humor negro é bem utilizado, sem se tornar cansativo e chato
Pontos Negativos
  • Problemas de otimização
  • Repetição das batalhas
  • Exploração limitada

Flint: Treasure of Oblivion

Publisher: Microids
Console: Playstation 5

História
80%
Jogabilidade
75%
Dificuldade
80%
Desempenho
60%
Audiovisual
80%

Veredito


75%

Flint: Treasure of Oblivion é um jogo que mistura com habilidade elementos de RPG, TCG e exploração, oferecendo uma experiência visualmente impressionante e uma narrativa envolvente. No entanto, problemas de otimização e a repetitividade nas batalhas podem afetar a experiência geral, especialmente para quem busca mais variedade e desafio nas mecânicas de combate.

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